Aldeia Estrela
Azul do Oriente
"...uma família, onde todos que chegarem serão considerados bem-vindos e tratados com amor, respeito e com olhos para as necessidades e possibilidades de cura peculiares de suas almas."
A Aldeia Estrela Azul do Oriente é uma tribo de irmãos universalistas fundada em 2017, após orientação dos Caciques Pena Branca e Cobra Coral, que receberam mensagens de mestres espirituais para criar um espaço físico que representasse a união e o despertar espiritual de uma grande família.
Neste espaço oferecemos uma forma de vivenciar a espiritualidade e práticas energéticas que auxiliam as pessoas a se conectarem com sua verdadeira identidade e potencial, oferecendo apoio e acolhimento durante esse processo.
Nossas atividades se baseiam nos ensinamentos dos ancestrais do Oriente e do Ocidente, na força dos elementos da natureza como fogo, água, terra e ar, no respeito à natureza e às tradições ancestrais, e no contato com Mestres Espirituais. Tudo isso com o intuito de ajudar cada pessoa a despertar seu Eu Sagrado e contribuir para o crescimento coletivo.
Valorizamos uma sociedade livre, consciente e amorosa, por isso não seguimos nenhuma crença dogmática e respeitamos a verdade que se manifesta em diversas formas espirituais.
Entre nossas práticas estão as Giras de Umbanda Xamânica, Rodas de Meditação Xamânica, trabalhos de Reequilíbrio Interdimensional com Reiki, Pajelança, Cromoterapia, Cirurgias Espirituais e outras atividades espirituais, sempre orientadas por nossos protetores e guias espirituais, como Ogum Beira-Mar, os Sagrados Orixás, caboclas e caboclos da Jurema, São Miguel Arcanjo, entre outros.
Sejam todos bem-vindos com amor e alegria em nossa Aldeia!
"... busca “despertar” o Eu Matriz e a conexão com o Eu Superior para que as pessoas se recordem quem verdadeiramente são e todas as suas potencialidades, enfim, acordem do sono em que estão imersas."
Por muitas eras, o ser humano tem estado preso ao ciclo de encarnações convicto de que apenas o sofrimento traz evolução. O conceito verdadeiro de Kharma foi deturpado e o homem, desconectado da Fonte, está preso à Roda de Samsara sem atingir grandes progressos, com a eterna sensação de estar caminhando um passo à frente enquanto caminha dois para trás.
Nos habituamos, por muito tempo, a enxergar apenas nossas mazelas, imperfeições e defeitos. A perspectiva de que não temos poder, força e virtudes faz com que nos afundemos mais e mais na visão de nossos erros e nos sintamos cada vez mais impotentes e imperfeitos, o que perpetua o ciclo de Samsara e o “efeito prisão”, que se traduz pela sensação de estarmos aprisionados em um mundo imperfeito e feio o qual, na verdade, deveria ser enxergado como uma escola/laboratório da vida.
Esses conceitos errôneos, quando conjugados ao Véu de Maya, ou véu do esquecimento, que existe por nobres razões, termina por gerar esses efeitos de ilusão, irrealidade, inversão e, com eles, surgem as doenças.
Nossos Mestres espirituais têm ensinado que tudo aquilo que adquirimos de bom, de experiência, de virtudes, está armazenado na nossa Matriz, também chamada de EU MATRIZ, que é um “corpo” ou veículo de consciência nosso que vibra em uma frequência no limiar das dimensões das formas, e que é abastecido tanto pelo nosso EU SUPERIOR, ou seja, pelo nosso verdadeiro Ser Divino, e pelos nossos Avatares, personalidades que são geradas a cada vida nas dimensões de 3ª, 4ª e 5 dimensões.
No nosso Eu Matriz está o conjunto de forças e habilidades que adquirimos ao longo de todas as nossas existências e que desaprendemos a acessar.
No nosso Eu Matriz reside a força e sabedoria das virtudes conquistadas e acumuladas até agora nas nossas múltiplas existências, bem como a visão para trabalharmos os pontos que ainda não foram superados de forma consciente e com auto-amor.
O Despertamento que é trabalhado no Xamanismo, na Umbanda, nos Trabalhos de Reequilíbrio Interdimensionais e demais técnicas terapêuticas passadas por Mestres de outras dimensões, busca “despertar” o Eu Matriz e a conexão com o Eu Superior para que as pessoas se recordem quem verdadeiramente são e todas as suas potencialidades, enfim, acordem do sono em que estão imersas.
Na Era de Aquário, o Despertamento é imprescindível para que as pessoas possam fazer suas escolhas de alma conscientemente e se libertem de amarras e conceitos castradores, de forma que se atinja o progresso pessoal e coletivo.
Carta de Princípios, Diretrizes e Valores Fundamentais da Aldeia Estrela Azul do Oriente
Acreditamos na confiança no amor e no propósito divino da Fonte Criadora, independentemente do nome que lhe seja dado, e na certeza de que Ela se manifesta em toda a criação, especialmente em nossos próprios espíritos, feitos à Sua imagem.
Reconhecemos o Universalismo, entendendo que Deus, a Deusa, os Orixás e demais Deidades, com seus diversos nomes e formas, são manifestações dessa mesma Fonte Criadora, percebidas por diferentes povos e épocas, cada um guardião de parte da Verdade Universal.
Depositamos confiança no Governador Sananda, personificação do Orixá Oxalá, e na Alta Espiritualidade do Oriente e do Ocidente, comprometendo-nos com seus ensinamentos de amor, evolução, igualdade, liberdade, fraternidade e despertar.
O Despertar é o eixo central de nossa filosofia, compreendido como um processo ligado à Transição Planetária que rompe o Véu de Maya, ou Véu da Ilusão, permitindo que o indivíduo resgate seu poder pessoal ao reconhecer sua verdadeira identidade espiritual e sua missão para a Nova Terra.
Buscamos a Verdade com amor e entendimento de que ela é única, mesmo que vista sob diferentes perspectivas. Essas visões são complementares e integrativas quando fundamentadas no amor pela Verdade, e não no ego ou no personalismo.
Praticamos o acolhimento fraterno entre os membros da Aldeia e com todos que a visitam, oferecendo amorosidade, gentileza e respeito para que todos se sintam bem-vindos e valorizados.
Seguimos o Caminho do Meio, valorizando o que une, harmoniza e integra os seres, reconhecendo a importância dos diferentes polos e a necessidade de integrá-los para que as experiências cósmicas sejam completas.
Enfatizamos o estudo e a integração da sombra e da luz, entendendo que sombra não é sinônimo de mal, mas um aspecto psíquico que deve ser reconhecido para evitar sofrimento. Também sabemos que focar apenas na luz pode fortalecer o ego e gerar cegueira. Ser integral exige conhecer e integrar ambos de forma consciente, sem identificação ou submissão.
Valorizamos a Umbanda Xamânica, onde os Sagrados Orixás e guias espirituais se manifestam para ensinar e conduzir ao autoconhecimento e desenvolvimento pessoal e coletivo. Nossas práticas buscam esclarecer as motivações de quem procura a Umbanda, sem incentivar dependência ou assistencialismo espiritual.
Reconhecemos no Xamanismo a presença divina em todas as formas de vida e elementos do universo, respeitando os saberes ancestrais dos povos da Terra e das estrelas. Buscamos, assim, restabelecer a harmonia com os ciclos naturais, promovendo o respeito, a tolerância e a convivência equilibrada.
Nos Trabalhos de Reequilíbrio Interdimensional, como Reiki, Pajelança e Cromoterapia, oferecemos apoio fraterno para aliviar desequilíbrios, sempre incentivando a reflexão sobre os aspectos emocionais e psíquicos envolvidos, sem substituir o cuidado médico ou científico.
Utilizamos as Sagradas Medicinas da Floresta, como Rapé e Sananga, consideradas instrumentos tradicionais para apoiar a renovação das frequências energéticas, contribuindo para o processo de despertar, sem prometer resultados ou tratamentos médicos.
Incentivamos o estudo e a prática de técnicas que auxiliem na expansão da consciência e no desenvolvimento espiritual, sempre com responsabilidade e respeito às limitações individuais.
Propomos a desmistificação tanto da religiosidade quanto do materialismo, buscando a integração entre a ciência e as experiências espirituais de forma equilibrada e fundamentada.
Defendemos o estudo contínuo e a prática consciente, entendendo que dons espirituais, caridade ou despertar não substituem o empenho pessoal em autoconhecimento, equilíbrio emocional e responsabilidade.
Valorizamos a unidade na diversidade, promovendo a troca de experiências e o enriquecimento mútuo entre os membros e frequentadores da Aldeia.
Estimamos a pluralidade como um aspecto natural e positivo do cosmos, rejeitando qualquer forma de discriminação por gênero, orientação sexual, cor, crença ou posição social.
Praticamos o respeito absoluto às diferentes visões espirituais, incentivando o diálogo e a convivência harmoniosa.
Mantemos a disciplina e a coesão do grupo pautadas no propósito superior da Aldeia, priorizando o interesse coletivo e as orientações espirituais.
Respeitamos o livre-arbítrio de cada indivíduo, não realizando práticas que manipulem ou interfiram nas escolhas pessoais.
Praticamos a mediação, empatia, tolerância e amorosidade como caminhos para resolver conflitos.
Buscamos desenvolver valores de justiça, ética e moral fundamentados no espírito e no coração, não em padrões terrestres ou egóicos.
Incentivamos o trabalho pessoal e coletivo, desestimulando cultos a guias ou mentores e promovendo o empoderamento e autonomia espiritual de cada um.
Apoiamos a caridade e as ações sociais como ferramentas para desenvolver empatia e dignificar os seres, oferecendo suporte que fortaleça a independência pessoal.
Trabalhamos para a transformação de dogmas e paradigmas que não correspondem às necessidades da Nova Era, promovendo evolução espiritual, mental, emocional e social.
Cultivamos a fraternidade, reconhecendo que todos os seres do Universo contêm o Divino em si e que, por isso, somos todos um.
Buscamos tornar a espiritualidade acessível, democratizando o acesso a conhecimentos e técnicas para o despertar, evitando que fiquem restritos a poucos.
Priorizamos a sustentabilidade orgânica e financeira, atentos à necessidade urgente de reduzir o impacto humano sobre a natureza.
Respeitamos a hierarquia como meio de manter a ordem, uma das leis básicas do Universo.
Promovemos a horizontalidade e a participação de todos, valorizando o despertar de virtudes e talentos, incentivando o consenso como ferramenta para harmonizar o grupo.